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Como desenvolver e aplicar estratégias disruptivas de SEO

Como desenvolver e aplicar estratégias disruptivas de SEO

Especialista explica como trabalhar short-tail e long-tail e alerta profissional de SEO a olhar para o negócio e ser menos ferramental

Quando uma marca consegue romper os padrões do mercado, impactar seu público e atingir seus objetivos de conversão, temos uma estratégia de sucesso.

No SEO não é diferente e, hoje, muitas empresas buscam formas de criar estratégias disruptivas no ambiente digital.

Este, inclusive, foi o tema de um dos painéis do Digitalks Florianópolis que contou com a moderação de Saulo Camelo, founder e CEO da agência de marketing CMLO&CO.

Em entrevista, o executivo falou sobre uma das formas que a agência desenvolve estratégias disruptivas para seus clientes, considerando a necessidade de retorno no curto e no longo prazo.

Para Saulo, é importante analisar cada empresa e fazer o SEO ‘comendo pelas beiradas’, antes de partir para a competição acirrada das palavras com alto volume de buscas.

Estratégias disruptivas de SEO

Como aplicar estratégias disruptivas usando seo?
Saulo Camelo: 
O que a gente faz é não ir junto da concorrência. Não focar em palavras-chave de concorrência alta, aquelas com volume alto de buscas. A gente não vai nelas no começo, ao invés de optar pelas short-tail, a gente começa com os termos long-tail, buscando palavras com volume de buscas menor, mas com conversão interessante e concorrência baixa. É uma estratégia de ir comendo pelas beiradas, posicionando o cliente em algumas palavras-chaves bem estratégicas para a conversão deles. Já que estamos falando de SEO, também temos que falar de intenção de compra. Depois de estar bem posicionado pelas beiradas, a gente vai para as short-tail, que tem um maior volume de buscas e maior concorrência.

Como equilibrar investimentos em tráfego pago e orgânico?
Saulo Camelo: 
O que eu acho importante para o profissional de SEO e de marketing é não ficar só no ferramental. Sempre ter um porque e olhar para o negócio, não só para as palavras-chaves que dão mais conversão porque, às vezes, a conversão dessa palavra-chave tem um ROI menor que outra palavra-chave de outro serviço de cliente. Então, é olhar mais o macro do business do cliente do que ficar só ali preso ao Semrush e outros nossos KPIs.

Na parte de SEO e tráfego, a gente tem que ter um mix porque o SEO é de longo prazo e tráfego pago de curto prazo. A gente trabalha com nossos clientes em dois passos, criando duas estratégias. Para os clientes que não tem tanto respiro e fôlego financeiro, olhamos primeiro para o tráfego pago para fazer o negócio tracionar, trazer ROI e conversões, antes de investir em SEO. É entender muito do cenário brasileiro de verba e de negócio e aplicar as estratégias em partes porque, muitas vezes, o cliente não tem conhecimento e fôlego para fazer.

Conforme o SEO de uma empresa vai se desenvolvendo, você acha que a tendência é o investimento em tráfego pago diminuir?
Saulo Camelo:
O SEO ainda é muito mistificado. As pessoas não entendem como acontece. Parece que é mágica aparecer no Google. Como se fosse fácil colocar uma empresa na primeira página. Quanto mais a gente educar o cliente sobre o que é o SEO, o trabalho que dá, melhor para o mercado. SEO dá trabalho e o profissional de SEO às vezes é o mais caro da agência. Então, o custo do serviço é alto e a gente repassa isso pro cliente, mas muitos não entendem isso. 

O cliente vê uma agência cobrando um valor e outra cobrando a metade desse valor para o serviço de SEO. Ele pensa que é a mesma coisa, que ambos vão colocar a empresa dele na primeira página do Google, mas não é o que acontece. Precisa mostrar a qualidade do seu serviço e a qualidade do profissional, falando do profissional liberal ou da agência. Como mostrar isso para o cliente para ele não falar que é tudo commodity? A gente precisa criar diferenciação para poder conquistar os clientes e sempre ter a roda girando.

Que recado, mensagem, você daria para o profissional de SEO que trabalha com você?
Saulo Camelo: 
Não ficar no ferramental e olhar para o negócio. O cliente dele não é só dados de cliques e acessos, é receita, é custo. O profissional de SEO precisa entender como, de fato, ele pode ajudar aquela empresa a crescer, não só no Google.

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